sábado, 29 de janeiro de 2011

Ban apela à 'revolução' para alcançar sustentabilidade


Fonte: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque

Foto: Ban Ki-moon em Davos


Secretário-Geral defendeu, num discurso em Davos, que sejam quebrados de muros entre agendas de desenvolvimento e agendas climáticas.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse esta sexta-feira que o mundo precisa de uma revolução no pensamento e na acção, com vista a alcançar o objectivo da sustentabilidade.

Em declarações proferidas numa sessão do Fórum Económico de Davos sobre a "Redefinição do Desenvolvimento Sustentável", Ban defendeu que o emprego de tais factores resultaria no combate à pobreza e na protecção dos ecossistemas que sustentam o crescimento económico.

Mudanças

Ban lançou um apelo para necessidade de se adoptarem mudanças no "estilo de vida, modelos económicos e vida política."

O Secretário-Geral pediu igualmente que sejam quebrados os muros "entre agendas de desenvolvimento e agendas climáticas "entre negócios, governos e sociedade civil. Entre a sustentabilidade e a segurança globais."

Ele disse que o resultado seria benéfico para os "negócios, política e sociedade."

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Líder budista pede progresso em abolição de armas nucleares, desenvolvendo uma cultura global de direitos humanos

Fonte: Yahoo
Qua, 26 Jan


TÓQUIO, 26 de janeiro de 2011 /PRNewswire/ Em uma proposta lançada em 26 de janeiro, "Rumo a um mundo de dignidade para todos: o triunfo da vida criativa", Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai International (SGI) convoca a sociedade civil para tomar a dianteira na resolução de dois dos principais desafios de nossos tempos: a abolição de armas nucleares e o desenvolvimento de uma cultura global de direitos humanos.

Embora essas questões sejam intimidantes em escala e complexidade, Ikeda expressa sua fé, como budista, na capacidade humana de enfrentar e superar até mesmo desafios aparentemente intransponíveis.

Sobre a abolição nuclear, ele explora medidas que a população mundial pode dar início a fim de: 1) estabelecer as estruturas dentro das quais os estados que possuam armas nucleares se mobilizem rapidamente rumo ao desarmamento; 2) evitar ainda mais o desenvolvimento ou modernização de armas nucleares; e 3) proscrever de maneira abrangente essas armas desumanas por meio de uma Convenção sobre Armas Nucleares (NWC).

Para tanto, ele expressa apoio ao apelo do Secretário Geral das Nações Unidas, general Ban Ki-moon, pela manutenção das reuniões regulares do Conselho de Segurança da ONU sobre desarmamento nuclear. Ikeda propõe que os estados que tenham abdicado das armas nucleares sejam participantes regulares, e que especialistas e representantes de ONGs também discursem nas reuniões. Ele sugere que Hiroshima e Nagasaki sediem a Conferência de Análise do Tratado de Não-proliferação Nuclear (TPN) de 2015, e que ela sirva como uma cúpula visando a abolição nuclear.

Para motivar que o Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT) entre em vigor, Ikeda solicita uma série de iniciativas bilaterais, regionais e multilaterais a partir das quais grupos de estados, tais como o Egito, Israel e Irã, se comprometam mutuamente a ratificar o tratado. Um acordo similar com base nas Six-Party Talks (Conferências dos Seis) seria usado para viabilizar a remoção de armas nucleares do nordeste da Ásia.

Ikeda reitera seu sólido apoio a uma NWC. Ele enfatiza que tal convenção poderia representar uma transformação qualitativa da lei internacional tradicional - negociada exclusivamente entre governos - para formar uma lei que extraia sua máxima autoridade a partir do desejo expressado dos povos do mundo.

Com relação à educação sobre direitos humanos, Ikeda observa que os direitos humanos não passaram a existir por tratados ou leis, mas através de esforços de pessoas comuns para corrigir as injustiças que experimentam ou vêem no mundo ao seu redor. Isso significa tornar a sensibilidade aos direitos humanos - nossos e de outros - uma parte de uma "cultura de direitos humanos".

Ikeda expressa seu apoio por esforços, centralizado nas ONU, para promover a educação quanto aos direitos humanos, e para tanto, propõe o estabelecimento de novos órgãos consultores dentro do sistema da ONU. Ele enfatiza a importância da Declaração das Nações Unidas sobre Educação e Treinamento sobre Direitos Humanos atualmente sendo finalizada e descreve as iniciativas da SGI para apoiar esse processo, como o desenvolvimento de DVDs e outras ferramentas visando educar sobre os direitos humanos.

Ele também convoca as religiões do mundo a engajar-se em um diálogo interconfessional para promover a educação sobre os direitos humanos.

Daisaku Ikeda é presidente da associação budista Soka Gakkai International (SGI), que possui 12 milhões de membros em todo o mundo comprometidos com a promoção da paz, cultura e educação. Ele também emite propostas de paz todo dia 26 de janeiro, desde 1983, para comemorar a fundação da SGI, oferecendo sugestões concretas para resolução de questões globais, com base na filosofia do humanismo budista.

Contato:

Joan Anderson
Gabinete de informações públicas
Soka Gakkai International
Tel: +81-80-5957-4711
Fax: +81-3-5360-9885
E-mail: janderson@sgi.gr.jp
FONTE Soka Gakkai International
CONTATO: Joan Anderson, Gabinete de informações públicas, Soka Gakkai International, +81-80-5957-4711, +81-3-5360-9885, janderson@sgi.gr.jp

Soka Gakkai International


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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Equipe de direitos humanos vai à Tunísia avaliar situação


Fonte: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

19/01/2011

Foto de Navi Pillay


País enfrenta protestos de rua desde dezembro que já teriam causado 100 mortos; crise levou à queda do presidente e à formação de um governo interino.

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, informou que enviará uma equipe à Tunísia para avaliar a situação no país.

Desde dezembro, a nação do norte da África está enfrentando uma onda de protestos que já causaram pelo menos 100 mortos. A crise, que começou com manifestações contra o preço dos alimentos e alegações de corrupção, causou a queda do presidente e a formação de um governo provisório.

Inclusão

Segundo agências de notícias, a tensão nesta quarta-feira levou ao cancelamento da primeira reunião do novo governo. Alguns ministros renunciaram por discordar da presença de simpatizantes do ex-presidente no gabinete.

Em declarações em Genebra, Navi Pillay disse que a equipe da ONU irá se reunir com as autoridades interinas, organizações de direitos humanos e outros atores no processo.

De acordo com a alta comissária da ONU, o grupo chegará ao país sem agenda predefinida. Ela disse esperar que a equipe possa recolher informações sobre a situação dos direitos humanos no passado e no presente para que seja produzida uma série de propostas de ação.

*Apresentação: Eduardo Costa Mendonça, da Rádio ONU em Nova York.

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Conselho de Segurança aprova envio de 2 mil tropas para Côte d'Ivoire


Fonte: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque

19/01/2011

Foto: Unoci


Tropas deverão permanecer no país até 30 de Junho; confrontos entre forças de segurança e manifestantes provocam dois mortos e nove feridos.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou esta quarta-feira o envio de mais 2 mil tropas para a Côte d'Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, que devem permanecer no país até 30 de Junho.

A resolução, aprovada por unanimidade, surge em resposta ao pedido do Secretário-Geral.

Instabilidade

O país está a viver uma situação de instabilidade desencadeada após a realização da segunda volta das eleições presidenciais de 28 de novembro.

O líder cessante, Laurent Gbagbo, e o presidente-eleito, Alassane Ouattara, nomearam governos rivais em Abidjã.

Desafio

Em declarações à Rádio ONU no Conselho de Segurança, o representante de Portugal nas Nações Unidas, José Filipe Morais Cabral, reafirmou a disposição da comunidade internacional e dos actores regionais em resolver a situação marfinense.

"Estamos numa situação obviamente difícil, em que houve um processo eleitoral certificado pelas Nações Unidas com a conclusão da Ecowas - Cedeao e União Africana, sobre a maneira legitima como decorreu o processo. Só que ainda não foram extraídas todas as conclusões", disse.

Mortes

Nesta quarta-feira, a Missão da ONU em Cote d'Ivoire, Unoci, anunciou que confrontos entre forças de segurança e manifestantes resultaram em dois mortos e nove feridos.

Segundo a missão, forças de segurança dispararam contra manifestantes no Bairro de Atakube, onde está situado centro de operações da ONU. Os disparos continuaram na manhã desta quarta-feira.

Apelo

Entretanto, a Organização Internacional para Migrações, OIM, lançou um apelo de US$ 55 apoiar refugiados e retornados do país.

O Plano Humanitário de Emergência para a Libéria apela a mobilização de recursos para reforçar a resposta a um número previsto de 50 mil refugiados marfinenses, que inclui 25 mil retornados da Libéria.

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Jornalistas peruanos são agredidos e ameaçados de morte

Fonte: Redação Portal IMPRENSA

O apresentador do programa de noticias "Contato Direto", transmitido na emissora peruana Nor Selva, Juan Vela Castro, foi atingido por uma chave de roda pelo advogado Tito Ramón Vásquez. O fato aconteceu na casa do jornalista - minutos antes o advogado havia o procurado na emissora. Além das agressões na cabeça o apresentador também foi ameaçado de morte.

Segundo a vítima os ataques ocorreram em represália às criticas que ele emitiu em seu programa contra o advogado. Castro questionou a qualidade profissional de Vásquez, questioando seu fracasso num famoso caso judicial no país. Após o incidente, Castro denunciou a Vásquez por tentativa de homicídio e dano a propriedade.

Outra jornalista peruana, Maria Tello Reyes, do diário de Lima Enfoques, foi ameaçada e insultada após desconhecidos pintarem a fachada de sua casa com frases de ameaça. Ela responsabiliza pelas ameaças o presidente do Governo Regional de Lima e ex-candidato para a reeleição Nelson Chui, acusado de desviar fundos destinados a obras públicas e a falta de atenção da presidência regional de saúde.

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Fonte: ONU Mulheres / ONU Brasil

Lojas Renner, Fersol, Instituto Consulado da Mulher e Instituto Avon concorrem a edição 2010 do Prêmio Doar para Transformar

Iniciativa do ELAS Fundo de Investimento Social e da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul tem ainda como meta criar uma nova cultura de investimento social em mulheres no Brasil

Rio de Janeiro (Brasil) - No próximo dia 26 de janeiro, às 19h, na sede da FIRJAN (Avenida Graça Aranha, 01 – 13º andar – Centro – Rio de Janeiro) serão apresentados os vencedores do Prêmio Doar para Transformar, que destaca o investimento social nos direitos humanos de meninas, jovens e mulheres nas categorias Pessoa Jurídica, Pessoa Física e Fundações e Institutos.

A premiação, uma iniciativa do ELAS Fundo de Investimento Social e da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, tem ainda como meta criar uma nova cultura de investimento social em mulheres no Brasil. “Queremos mostrar que os investimentos feitos em projetos que atuam com meninas e mulheres dão um ótimo retorno social. Também desejamos mostrar como os recursos para esta área de atuação ainda são muito poucos no Brasil”, comenta a coordenadora Geral do ELAS, Madalena Guilhon.

A representante de ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, destaca o envolvimento das empresas e da sociedade no potencial das mulheres. “É preciso sinalizar às empresas o potencial de retorno do investimento quando optam por trabalhar com as mulheres numa proposta de filantropia estratégica”, diz Rebecca Tavares. Para ela, as mudanças também envolvem o corpo de colaboradoras e colaboradores das empresas. “É preciso ganhar mentes e corações dos funcionários das empresas para que se sintam orgulhosos em trabalhar em empresas que participam da promoção e construção da igualdade social entre mulheres e homens”, explica a representante de ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.

Para chegar aos vencedores, o Prêmio recebeu indicações pelo correio e publicou os nomes dos finalistas na internet para votação popular no site www.doarparatransformar.org.br. A votação foi encerrada em novembro de 2010 com mais de dois mil votos recebidos. Na categoria Pessoa Jurídica, concorrem Lojas Renner e Fersol. Já o Instituto Consulado da Mulher e o Instituto Avon participam na categoria Fundações e Institutos.

A premiação também destaca ações de mulheres em prol de outras mulheres na categoria Pessoas Físicas. Concorrem neste grupo Tânia Almeida, doadora de recursos para a Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA) do Rio de Janeiro, e Angela Rodrigues, doadora da Associação Lésbica Feminista Coturno de Vênus de Brasília.

Investimento social nas mulheres
Promover o protagonismo das mulheres mobilizando e investindo recursos em suas iniciativas é a missão do ELAS Fundo de Investimento Social. A organização, única do gênero no Brasil, já apoiou mais de 200 grupos de meninas, jovens e mulheres em todas as regiões do país totalizando investimentos que superam R$ 2 milhões.

O ELAS entende que investir nas mulheres é o caminho mais rápido para o desenvolvimento de pessoas, comunidades, cidades, estados e, por fim, de todo o Brasil. Isso acontece porque elas são as principais agentes de transformação da realidade em que estão inseridas.

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fórum apoiado pela ONU avalia peso da educação no sucesso econômico


Fonte: Anelise Borges, da Rádio ONU em Paris.

11/01/2011


Evento, em Londres, reúne ministros da pasta de todo o mundo; diretora-geral da Unesco também participa do encontro.

Foi aberto em Londres, o Fórum Mundial de Educação 2011. O evento reúne ministros da Educação para debater os desafios do setor e futuras práticas. O foco do Fórum este ano é a "Educação para o Sucesso Econômico".

Para a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, uma das palestrantes do evento, a educação desempenha um papel na recuperação econômica e no desenvolvimento sustentável. Para ela, a instrução é importante também para se atingir as Metas do Milênio, especialmente as de saúde.

Orçamentos

A chefe da Unesco também deve discutir o potencial da tecnologia para a expansão e melhoria das oportunidades de aprendizagem, e enfatizar a necessidade de proteger e, quando possível, aumentar os orçamentos da educação nos governos.

O Fórum Mundial de Educação contou com mais de 60 ministros no ano passado.

O encontro é organizado pela Associação do Setor da Educação no Reino Unido com o apoio dos Departamentos para Educação e Negócios, Inovação e Competências, assim como o do Ministério britânico das Relações Exteriores.

O Fórum Mundial de Educação termina nesta quarta-feira.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ONU pede investigação sobre morte de jornalista chinês



Fonte: Rádio ONU / Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
10/01/2011


Na foto: Irina Bokova

Sun Hongjie morreu 10 dias após ter sido espancado por vários homens na província de Xinjiang; ele trabalhava como repórter do jornal Beijiang Chenbao.

Sun Hongjie morreu em 28 de dezembro, 10 dias após ser espancado por vários homens numa construção. O crime ocorreu em Kuitun, na província de Xinjiang, no nordeste da China.

Coma

Hongjie trabalhava para o jornal Beijiang Chenbao como repórter especial.

O jornalista morreu no hospital após permanecer em estado de coma por mais de uma semana.

Segundo agências de noticias, ele tinha 38 anos e fazia matérias investigativas. O jornalista foi agredido ao chegar ao local da construção na noite de 18 de dezembro. De acordo com testemunhas, ele tinha um encontro com uma pessoa que seria entrevistada.

Sun Hongjie foi espancado por seis homens e morreu por causa da gravidade dos ferimentos na cabeça.

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ONU denuncia aumento de violência sexual no Congo, na Costa do Marfim e no Haiti

Fonte: UOL Internacional / Renata Giraldi / da Agência Brasil

A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para o aumento das denúncias de casos de violência sexual em países que vivem situação de conflito, como o Congo e a Costa do Marfim, na África, e o Haiti, no Caribe. A representante especial da ONU na área de violência sexual em conflitos, Margot Wallström, apelou para que as autoridades públicas redobrem a atenção em torno das acusações.

Wallström disse que a violência sexual é usada como “arma tática de guerra” e que a impunidade “não pode mais ser tolerada”. “[Além do Congo] também estou preocupada com a violência no Haiti e na Costa do Marfim, com o uso da violência sexual como arma tática de guerra ou a fim de espalhar o terror contra os opositores políticos é inaceitável”, disse ela.

Em seguida, a representante das Nações Unidas ressaltou que a impunidade para tais crimes não deve mais ser tolerada. “Vou continuar a acompanhar de perto a evolução dos casos nesses países.” As informações são da agência de notícias da ONU.
Em dezembro passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução autorizando a divulgação de uma lista precisamente sobre os grupos armados em atuação no mundo, que são suspeitos de cometer violência sexual. O objetivo, de acordo com o órgão, é aprovar sanções a esses grupos.

As denúncias mais recentes, enviadas à ONU, referem-se ao Congo. De acordo com Wallström, as autoridades do país devem investigar as violações registradas na província de South Kivu. “As autoridades devem fazer de tudo que estiver ao seu alcance para evitar os abusos de todos os tipos e assegurar que os responsáveis sejam levados à Justiça", pediu ela.

Na semana passada, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou às Nações Unidas que homens armados, no Congo, estupraram mais de 30 mulheres na noite de Ano -Novo durante um ataque em Fizi City. Depois da denúncia, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no República Democrática do Congo (Monusco) criou um banco de dados.

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Preservação dos direitos humanos e fim das desigualdades devem marcar política externa do país

Fonte: UOL Política / Renata Giraldi / Da Agência Brasil

O estilo de política externa da presidenta Dilma Rousseff deve ser conhecido em 21 dias. Um dos desafios será a participação na Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), em meados de fevereiro, em Lima (Peru).
A prioridade do fórum é a aproximação dos líderes das duas regiões – nas áreas política, econômica e cultural. Será a primeira reunião com vários chefes de Estado e de governo em que Dilma participará como presidenta.

De acordo com assessores, a presidenta pretende caracterizar o discurso político internacional na defesa dos direitos humanos e na superação das desigualdades na área econômica e comercial. A ideia é manter o respeito pelas diferenças culturais, sem deixar de lado o que para o governo brasileiro é fundamental – a preservação das garantias dos direitos dos trabalhadores, das mulheres e das crianças.

Além dos países latino-americanos, Dilma incluiu na agenda visitas aos Estados Unidos, que deve ocorrer em março, à China, prevista para abril, e à Bulgária, em junho. No caso da conversa com o presidente norte-americano, Barack Obama, as negociações começaram logo depois da eleição da presidenta.

Nas viagens à América do Sul, Dilma encontrará um ambiente de disputa eleitoral. Na Argentina, há eleições em outubro. No Peru, as eleições presidenciais ocorrerão em abril. Pelo menos quatro candidatos tentarão suceder o atual presidente Alan Garcia. São eles: Luis Castillo e Alejandro Toledo, além de Keiko Fujimori (filha do ex-presidente Alberto Fujimori) e Ollanta Humala.

No Paraguai e Uruguai, as visitas terão o tom de manutenção das relações bilaterais. Na cerimônia de posse, Dilma conversou demoradamente com os presidentes Fernando Lugo (do Paraguai) e José Pepe Mojica (do Uruguai). Mojica e a mulher Lucía são amigos da presidenta. O casal uruguaio participou de grupos de combate à ditadura e tem uma história de luta em favor dos direitos humanos.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

UE ratifica convenção da ONU sobre direitos das pessoas com deficiência

Fonte: Portugal / Jornal Algarve

Este é o primeiro tratado de direitos humanos de âmbito geral ratificado pela UE como um todo.

Na sequência da ratificação formal, a União Europeia tornou-se pela primeira vez parte de um tratado dos direitos humanos – a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Esta convenção visa assegurar que as pessoas com deficiência possam exercer os seus direitos da mesma forma que todos os outros cidadãos.

É o primeiro tratado de direitos humanos de âmbito geral ratificado pela UE como um todo. O tratado foi também assinado pelos 27 Estados-Membros e ratificado por 16 deles, entre os quais Portugal . A UE tornou-se a 97.ª Parte no tratado.

A convenção prevê normas mínimas em matéria de protecção e garantia de uma vasta gama de direitos civis, políticos, sociais e económicos das pessoas com deficiência, reflectindo assim o maior empenhamento da UE na construção de uma Europa sem barreiras para os cerca de 80 milhões de pessoas com deficiência na UE em 2020, tal como definido pela Comissão Europeia na Estratégia para a Deficiência.

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ONU declara 2011 o Ano Internacional das Florestas



Imagem área da floresta amazônica que possui a maior biodiversidade do planeta/Foto: lubasi

Fonte: Site Eco Desenvolvimento / Com informações do Instituto Akatu e da ONU


Elas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e têm responsabilidade direta quando o assunto é a garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. É das florestas de quem estamos falando.

Depois de 2010 ter sido dedicado à biodiversidade, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a preservação para uma vida sustentável no planeta.

Sob o tema Florestas para o Povo, a iniciativa mundial inclui a promoção de ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, além de mostrar à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões), segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta, pois elas são a fonte de água potável e alimentos.

Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Situação das florestas no Brasil

O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do território nacional.

A mata também se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e detentora da maior biodiversidade.

Contudo, tamanha riqueza natural tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, o que significa assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região. A madeira proveniente da floresta abastece setores vitais para a economia nacional, a exemplo da construção civil, carne bovina e soja.

O problema é que boa parte dessa matéria-prima é extraída ilegalmente. Um levantamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia.

Intitulado Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, um estudo realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo (atualmente Rede Nossa São Paulo), mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.

No site oficial do Ano Internacional das Florestas (em inglês), o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover em 2011 em defesa das florestas.

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Unesco apoia estudo sobre impacto de redes sociais

Fonte: Alessandra Ribeiro, da Rádio ONU em Nova York.

03/01/2011


Agência da ONU no Equador e organização da Colômbia analisam impacto de novas fontes de informação no jornalismo.

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e a organização colombiana Consejo de Redacción, estão realizando uma pesquisa sobre o impacto das redes sociais no jornalismo.

O objetivo do estudo, que começou em setembro de 2010, é mostrar como essas redes podem ser usadas como fontes alternativas de informação.

Maior alcance

Segundo a Unesco, apesar de já estar claro de que as comunidades sociais são "excelentes plataformas de informação, ainda é preciso identificar o potencial dessas redes no campo do jornalismo."

O estudo quer identificar as estratégias que aumentam o número de visitas aos sites das comunidades sociais; quais são os artigos mais lidos e discutidos; e qual é a postura adotada por essas redes em relação à mídia tradicional na divulgação de notícias.

A pesquisa começou com a criação de um blog de jornalismo, com a divulgação em várias redes sociais como Twitter, Facebook e Youtube.

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