Fonte: www.foruminclusao.com.br
Data: 12 e 13 de Agosto/10
Local: Auditório da BSGI – Brasil Soka Gakkai Internacional – São Paulo
Endereço: Rua Tamandaré, 984 – Vergueiro.
A iniciativa da organização do Fórum de Educação Inclusiva surgiu na Região Leste 2, no ano de 2009, a partir dos encontros dos professores coordenadores do ciclo I com a equipe da Oficina Pedagógica, nos quais as necessidades dos docentes eram apontadas. O Fórum de Educação Inclusiva é uma instância de intercâmbio de discussão das ações de educação especial e inclusiva, desenvolvidas nas Diretorias de Ensino e em outros locais, portanto, representadas por pessoas que atuam na área da Educação e na defesa de direitos humanos.
O II Forum, organizado pelas Diretorias de Ensino Leste 1, Leste 2, Leste 3, Leste 4 e Leste 5, tem a finalidade de promover a implementação e avaliação da política de Educação Especial da região, bem como a promoção de estudos e de debates sobre a forma de atendimento às diferenças individuais, com vistas à efetivação de uma política de educação inclusiva.
Pesquisas recentes apontam que as duas últimas décadas foram marcadas por movimentos sociais importantes, organizados por pessoas com deficiências e por militantes dos direitos humanos, que conquistaram o reconhecimento do direito das pessoas com necessidades especiais à plena participação social. Essa conquista tomou forma nos instrumentos internacionais que passaram a orientar a reformulação dos marcos legais de todos os países, inclusive do Brasil.
Essas pesquisas mostram que a Educação precisa ser para todos, assim, o Brasil deve fazer da diversidade presente na composição de seu povo um alicerce na construção de um mundo que articula as diferenças para a igualdade de direitos e cidadania. A escola é, portanto, o ambiente naturalmente inclusivo da diversidade social/cultural/econômica/física de todos que a utilizam.
Sendo assim, é função da Oficina Pedagógica, juntamente com órgãos da Educação, contribuírem para que a inclusão efetive-se plenamente, tornando o mundo mais humano, justo e solidário.
PROGRAMAÇÃO
PRIMEIRO DIA – 12/08
8h – Credenciamento
8h30 – Coffee Break
9h - Abertura
9h20 – Legislação: Educação Especial
Papel da Secretaria e da Escola
Parceria – Atendimento
CAPE – Centro de Apoio Pedagógico Especializado
Diretora Maria Elizabete da Costa
10h20 – ECA-Educação Especial
Papel do Poder Publico /Sociedade Civil
Promotor de Justiça de São Paulo
DR. Júlio César Botelho
11h50 – Educação Inclusiva e Educação Matemática
Universidade Bandeirante de São Paulo
Profª. Dra.Lulu Healy (Londes)
12h30 – Almoço
14h – Distúrbio / Deficiência / Dificuldade
Consultora Educacional rede particular de Ensino
Coordenadora do PEC – Programa de Especialização e Capacitação AVAPE – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência
Viviane Heredia Vivaldini
15h – Educação para o Trabalho
Coordenadora do Serviço de Capacitação e Orientação para o Trabalho APAE de São Paulo
Maria Aparecida Baptista Soler
16h – Interação
16h50 – Encerramento
SEGUNDO DIA – 13/08
8h – Credenciamento
8h30 - Coffee Break
9h - Secretaria da Pessoa com Deficiência
Assessor Técnico de Gabinete e Representante do Comitê de Apoio ao Paradesporto.
Prof. Vanilton Senatore
10h – Inclusão do Deficiente Visual / Baixa Visão - DV
Professora de informática, Pedagoga com Especialização em Deficiência Visual.
Instituto de Cegos Padre Chico
Profª. Cynthia Carvalho
11h – Inclusão Escolar: Conhecendo o Aluno Surdo
Psicólogo, Mestrado em Educação (Faculdade de Educação da USP)
Rúbem da Silva Soares
Pedagoga, Mestre em Educação (UNIMEP), Doutora em Linguística Aplicada (LAEL/PUCSP)
Silvana Zajac
12h – Almoço
14h – Inclusão na Escola
Pós-Doutorado (PUC-SP) na formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE)
Sueli Salles Fidalgo
15h – Doença x Deficiência
AVAPE – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência
DR. CAMPANELLA
16h – Motivação
“Inclusão – Mais do que um desafio escolar, um desafio social” – Case de Sucesso
Prof. Jairo de Paula – Editora JP
17h – Encerramento
terça-feira, 10 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Conferência Internacional sobre Desenho Universal - Carta do Rio / 2004
A CARTA DO RIO
Em dezembro de 2004, no Rio de Janeiro, foi realizada a "Conferência Internacional sobre Desenho Universal. No evento foi lançado o documento intitulado Carta do Rio - Desenho Universal para um desenvolvimento Inclusivo e Sustentável, um dos mais modernos documentos sobre o desenho universal. Vamos à ele:
Reunidas e reunidos no Rio de Janeiro, Brasil, em 12 de dezembro de 2004, na Conferência Internacional sobre Desenho Universal “Desenhando para o Século XXI”, profissionais, representantes de ONG e de diversos setores da sociedade civil, de universidades, funcionários e funcionárias de instituições estatais, de organismos internacionais e multilaterais, provenientes de diversos países da América Latina, concordamos com a seguinte declaração:
1. O propósito do desenho universal é atender às necessidades e viabilizar a participação social e o acesso aos bens e serviços à maior gama possível de usuários, contribuindo para a inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na sociedade e contribuir para o seu desenvolvimento. Exemplos destes grupos excluídos são: as pessoas pobres, são as pessoas marginalizadas por sua condição cultural, racial, étnica, pessoas com diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas, mulheres grávidas, meninos e meninas, pessoas muito altas ou muito baixas e outras, que por diferentes razões são também excluídas da participação social.
2. Concebemos o Desenho Universal como gerador de ambientes, serviços, programas e tecnologias acessíveis, utilizáveis equitativamente, de forma segura e autônoma por todas as pessoas – na maior extensão possível – sem que tenham que ser adaptados ou readaptados especificamente, em virtude dos sete princípios que o sustentam, a saber:
· Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades);
· Uso flexível (com leque amplo de preferências e habilidades);
· Simples e intuitivo (fácil de entender);
· Informação perceptível (que diminui riscos ou ações involuntárias);
· Tolerante ao erro;
· Com pouca exigência de esforço físico e
· Tamanho e espaço para o acesso e o uso.
3. Reconhecemos o valor do conceito emergente de Desenvolvimento Inclusivo, que tenta expandir a visão de desenvolvimento, reconhece a diversidade como aspecto fundamental do processo de desenvolvimento sócio-econômico e humano, reivindica a contribuição de cada ser humano para o processo de desenvolvimento e, em vez de implantar políticas e ações isoladas, promove uma estratégia integrada em benefício das pessoas e da sociedade como um todo. O Desenvolvimento Inclusivo é uma ferramenta eficaz para a superação da exclusão social que prevalece no mundo e, conseqüentemente, para conseguir avançar na erradicação da pobreza.
4. Concebemos o desenvolvimento humano sustentável como uma forma produtiva de entender as políticas sociais, considerando os vínculos entre crescimento econômico, distribuição equitativa dos benefícios do crescimento e em convivência harmoniosa com o meio ambiente.
5. Consideramos que a situação de pobreza e exclusão social atinge milhões de pessoas no mundo todo, impede o desenvolvimento humano e uma existência digna e com qualidade – e que na América Latina e no Caribe esta situação atinge quase a metade da sua população. Estamos também convencidas e convencidos de que esta situação de exclusão e pobreza, bem como a desigualdade, as doenças, a insegurança, a contaminação e a degradação ambiental e o desenho inadequado são perigos públicos, que afetam muitas pessoas e ameaçam a todas.
6. Neste contexto de domínio do desenvolvimento pela exclusão, propomos os seguintes desafios:
· Como aplicar os princípios do Desenho Universal quando existem pessoas cuja principal preocupação não é o “amanhã”, mas a incerteza quanto à próxima refeição ... ou que não têm moradia e nem a assistência médica mais básica?
· Como tornar tais princípios consistentes com o fato de que para a maioria da população mundial o conceito de “porta” não existe? Assim como “padrões básicos”, “códigos de edificação”, “regulamentações”?
· Nesta situação, que sentido real têm serviços como “o banheiro”, “a cozinha”, “o vestíbulo”, “a rampa”, “a iluminação”, “a acústica”?
· E, principalmente, como acrescentar qualidade de vida aplicando o Desenho Universal?
7. Salientamos que a aplicação no presente de um desenho inadequado de programas, serviços e infraestrutura gera inacessibilidade e perpetua condições de exclusão para o futuro. Consideramos inaceitável que recursos públicos continuem sendo utilizados para a construção de qualquer tipo de barreira.
8. Concordamos que o Desenho Universal deve se transformar num componente imprescindível das políticas e ações que promovem o desenvolvimento, para que este atinja um caráter verdadeiramente inclusivo e contribua eficazmente para a redução da pobreza no mundo.
9. Concordamos também, que para avançar na direção de um Desenho Universal para um Desenvolvimento Inclusivo Sustentável, toda nova ação terá de:
· ser planificada, equilibrando aspectos legais, de direitos, econômicos, tecnológicos e culturais locais;
· atender necessidades autênticas da comunidade;
· contar com a participação dos interessados;
· incorporar os critérios do Desenho Universal, para evitar que os investimentos gerem custos de adaptações necessárias futuras;
· aplicar materiais e tecnologias disponíveis no local, ao mais baixo custo possivel;
· planejar a manutenção com os meios locais e
· proporcionar capacitação adequada para permitir a aplicação técnica cada vez mais extensa do desenho universal.
10. Estamos convencidas e convencidos de que para conseguir que o Desenho Universal se transforme num instrumento a serviço do Desenvolvimento Inclusivo, é necessário que todos os atores envolvidos nestes temas (Estados e governos, setor privado, sociedade civil, ONG, Universidades, profissionais e organismos internacionais e regionais) desempenhem ativamente seus papéis e consideramos que devem seguir as seguintes linhas de ação:
· Que os governos envidem esforços para conseguir instrumentos jurídicos que façam com que o Desenho Universal seja aplicado permanentemente e que este seja um componente transversal nos planos nacionais de desenvolvimento e nas políticas públicas.
· Que o setor privado seja atraído para a aplicação do Desenho Industrial no desenho de produtos e serviços, que este tema se transforme num assunto de interesse público.
· Que as Universidades promovam o Desenho Universal na formação das profissões relacionadas ou afins com este conceito e incentivem a pesquisa que permita a expansão, a aplicação e o desenvolvimento do Desenho Universal.
· Que os profissionais diretamente relacionados com o Desenho Universal forneçam orientação técnica para conseguir sua aplicação mais eficaz e eficiente, voltada para o desenvolvimento e a inclusão social.
· Que as organizações no momento mais conscientes da necessidade do Desenho Universal contribuam para disseminar o conceito em outros setores da sociedade civil e exerçam um papel ativo de vigilância social para que se avance permanentemente na acessibilidade e inclusão através de sua aplicação efetiva.
· Que os organismos internacionais e regionais avancem no instrumental jurídico e normas técnicas que promovam a aplicação permanente do Desenho Universal ao serviço do Desenvolvimento Inclusivo.
· Que os organismos multilaterais de crédito transformem o Desenho Universal num tema do desenvolvimento, promovam seu avanço, sua aplicação prática, pesquisa e difusão com recursos econômicos e o coloquem como uma salvaguarda para a elboração de projetos e requisito para a aprovação de empréstimos aos países.
11. Pensamos que todos os esforços e ações realizados neste sentido serão mais fortes e eficazes se avançarmos numa agenda comum sobre o Desenho Universal e o Desenvolvimento Inclusivo e construirmos alianças e parcerias entre os diferentes setores e atores envolvidos. Mas continua necessária a criação de redes promotoras destes temas, que contribuam para sua disseminação e debate construtivo, para potencializar os diferentes esforços.
12. Finalmente afirmamos que estamos profundamente convencidas e convencidos de que se trabalharmos na construção de um mundo guiado pelos princípios do Desenho Universal e do Desenvolvimento Inclusivo, este será um mundo melhor, mais pacífico, mais habitável, mais equitativo e, inexoravelmente, com melhor qualidade de vida.
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2004.
Em dezembro de 2004, no Rio de Janeiro, foi realizada a "Conferência Internacional sobre Desenho Universal. No evento foi lançado o documento intitulado Carta do Rio - Desenho Universal para um desenvolvimento Inclusivo e Sustentável, um dos mais modernos documentos sobre o desenho universal. Vamos à ele:
Reunidas e reunidos no Rio de Janeiro, Brasil, em 12 de dezembro de 2004, na Conferência Internacional sobre Desenho Universal “Desenhando para o Século XXI”, profissionais, representantes de ONG e de diversos setores da sociedade civil, de universidades, funcionários e funcionárias de instituições estatais, de organismos internacionais e multilaterais, provenientes de diversos países da América Latina, concordamos com a seguinte declaração:
1. O propósito do desenho universal é atender às necessidades e viabilizar a participação social e o acesso aos bens e serviços à maior gama possível de usuários, contribuindo para a inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na sociedade e contribuir para o seu desenvolvimento. Exemplos destes grupos excluídos são: as pessoas pobres, são as pessoas marginalizadas por sua condição cultural, racial, étnica, pessoas com diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas, mulheres grávidas, meninos e meninas, pessoas muito altas ou muito baixas e outras, que por diferentes razões são também excluídas da participação social.
2. Concebemos o Desenho Universal como gerador de ambientes, serviços, programas e tecnologias acessíveis, utilizáveis equitativamente, de forma segura e autônoma por todas as pessoas – na maior extensão possível – sem que tenham que ser adaptados ou readaptados especificamente, em virtude dos sete princípios que o sustentam, a saber:
· Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades);
· Uso flexível (com leque amplo de preferências e habilidades);
· Simples e intuitivo (fácil de entender);
· Informação perceptível (que diminui riscos ou ações involuntárias);
· Tolerante ao erro;
· Com pouca exigência de esforço físico e
· Tamanho e espaço para o acesso e o uso.
3. Reconhecemos o valor do conceito emergente de Desenvolvimento Inclusivo, que tenta expandir a visão de desenvolvimento, reconhece a diversidade como aspecto fundamental do processo de desenvolvimento sócio-econômico e humano, reivindica a contribuição de cada ser humano para o processo de desenvolvimento e, em vez de implantar políticas e ações isoladas, promove uma estratégia integrada em benefício das pessoas e da sociedade como um todo. O Desenvolvimento Inclusivo é uma ferramenta eficaz para a superação da exclusão social que prevalece no mundo e, conseqüentemente, para conseguir avançar na erradicação da pobreza.
4. Concebemos o desenvolvimento humano sustentável como uma forma produtiva de entender as políticas sociais, considerando os vínculos entre crescimento econômico, distribuição equitativa dos benefícios do crescimento e em convivência harmoniosa com o meio ambiente.
5. Consideramos que a situação de pobreza e exclusão social atinge milhões de pessoas no mundo todo, impede o desenvolvimento humano e uma existência digna e com qualidade – e que na América Latina e no Caribe esta situação atinge quase a metade da sua população. Estamos também convencidas e convencidos de que esta situação de exclusão e pobreza, bem como a desigualdade, as doenças, a insegurança, a contaminação e a degradação ambiental e o desenho inadequado são perigos públicos, que afetam muitas pessoas e ameaçam a todas.
6. Neste contexto de domínio do desenvolvimento pela exclusão, propomos os seguintes desafios:
· Como aplicar os princípios do Desenho Universal quando existem pessoas cuja principal preocupação não é o “amanhã”, mas a incerteza quanto à próxima refeição ... ou que não têm moradia e nem a assistência médica mais básica?
· Como tornar tais princípios consistentes com o fato de que para a maioria da população mundial o conceito de “porta” não existe? Assim como “padrões básicos”, “códigos de edificação”, “regulamentações”?
· Nesta situação, que sentido real têm serviços como “o banheiro”, “a cozinha”, “o vestíbulo”, “a rampa”, “a iluminação”, “a acústica”?
· E, principalmente, como acrescentar qualidade de vida aplicando o Desenho Universal?
7. Salientamos que a aplicação no presente de um desenho inadequado de programas, serviços e infraestrutura gera inacessibilidade e perpetua condições de exclusão para o futuro. Consideramos inaceitável que recursos públicos continuem sendo utilizados para a construção de qualquer tipo de barreira.
8. Concordamos que o Desenho Universal deve se transformar num componente imprescindível das políticas e ações que promovem o desenvolvimento, para que este atinja um caráter verdadeiramente inclusivo e contribua eficazmente para a redução da pobreza no mundo.
9. Concordamos também, que para avançar na direção de um Desenho Universal para um Desenvolvimento Inclusivo Sustentável, toda nova ação terá de:
· ser planificada, equilibrando aspectos legais, de direitos, econômicos, tecnológicos e culturais locais;
· atender necessidades autênticas da comunidade;
· contar com a participação dos interessados;
· incorporar os critérios do Desenho Universal, para evitar que os investimentos gerem custos de adaptações necessárias futuras;
· aplicar materiais e tecnologias disponíveis no local, ao mais baixo custo possivel;
· planejar a manutenção com os meios locais e
· proporcionar capacitação adequada para permitir a aplicação técnica cada vez mais extensa do desenho universal.
10. Estamos convencidas e convencidos de que para conseguir que o Desenho Universal se transforme num instrumento a serviço do Desenvolvimento Inclusivo, é necessário que todos os atores envolvidos nestes temas (Estados e governos, setor privado, sociedade civil, ONG, Universidades, profissionais e organismos internacionais e regionais) desempenhem ativamente seus papéis e consideramos que devem seguir as seguintes linhas de ação:
· Que os governos envidem esforços para conseguir instrumentos jurídicos que façam com que o Desenho Universal seja aplicado permanentemente e que este seja um componente transversal nos planos nacionais de desenvolvimento e nas políticas públicas.
· Que o setor privado seja atraído para a aplicação do Desenho Industrial no desenho de produtos e serviços, que este tema se transforme num assunto de interesse público.
· Que as Universidades promovam o Desenho Universal na formação das profissões relacionadas ou afins com este conceito e incentivem a pesquisa que permita a expansão, a aplicação e o desenvolvimento do Desenho Universal.
· Que os profissionais diretamente relacionados com o Desenho Universal forneçam orientação técnica para conseguir sua aplicação mais eficaz e eficiente, voltada para o desenvolvimento e a inclusão social.
· Que as organizações no momento mais conscientes da necessidade do Desenho Universal contribuam para disseminar o conceito em outros setores da sociedade civil e exerçam um papel ativo de vigilância social para que se avance permanentemente na acessibilidade e inclusão através de sua aplicação efetiva.
· Que os organismos internacionais e regionais avancem no instrumental jurídico e normas técnicas que promovam a aplicação permanente do Desenho Universal ao serviço do Desenvolvimento Inclusivo.
· Que os organismos multilaterais de crédito transformem o Desenho Universal num tema do desenvolvimento, promovam seu avanço, sua aplicação prática, pesquisa e difusão com recursos econômicos e o coloquem como uma salvaguarda para a elboração de projetos e requisito para a aprovação de empréstimos aos países.
11. Pensamos que todos os esforços e ações realizados neste sentido serão mais fortes e eficazes se avançarmos numa agenda comum sobre o Desenho Universal e o Desenvolvimento Inclusivo e construirmos alianças e parcerias entre os diferentes setores e atores envolvidos. Mas continua necessária a criação de redes promotoras destes temas, que contribuam para sua disseminação e debate construtivo, para potencializar os diferentes esforços.
12. Finalmente afirmamos que estamos profundamente convencidas e convencidos de que se trabalharmos na construção de um mundo guiado pelos princípios do Desenho Universal e do Desenvolvimento Inclusivo, este será um mundo melhor, mais pacífico, mais habitável, mais equitativo e, inexoravelmente, com melhor qualidade de vida.
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2004.
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