quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conselho de Segurança aprova envio de 2 mil tropas para Côte d'Ivoire


Fonte: Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque

19/01/2011

Foto: Unoci


Tropas deverão permanecer no país até 30 de Junho; confrontos entre forças de segurança e manifestantes provocam dois mortos e nove feridos.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou esta quarta-feira o envio de mais 2 mil tropas para a Côte d'Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, que devem permanecer no país até 30 de Junho.

A resolução, aprovada por unanimidade, surge em resposta ao pedido do Secretário-Geral.

Instabilidade

O país está a viver uma situação de instabilidade desencadeada após a realização da segunda volta das eleições presidenciais de 28 de novembro.

O líder cessante, Laurent Gbagbo, e o presidente-eleito, Alassane Ouattara, nomearam governos rivais em Abidjã.

Desafio

Em declarações à Rádio ONU no Conselho de Segurança, o representante de Portugal nas Nações Unidas, José Filipe Morais Cabral, reafirmou a disposição da comunidade internacional e dos actores regionais em resolver a situação marfinense.

"Estamos numa situação obviamente difícil, em que houve um processo eleitoral certificado pelas Nações Unidas com a conclusão da Ecowas - Cedeao e União Africana, sobre a maneira legitima como decorreu o processo. Só que ainda não foram extraídas todas as conclusões", disse.

Mortes

Nesta quarta-feira, a Missão da ONU em Cote d'Ivoire, Unoci, anunciou que confrontos entre forças de segurança e manifestantes resultaram em dois mortos e nove feridos.

Segundo a missão, forças de segurança dispararam contra manifestantes no Bairro de Atakube, onde está situado centro de operações da ONU. Os disparos continuaram na manhã desta quarta-feira.

Apelo

Entretanto, a Organização Internacional para Migrações, OIM, lançou um apelo de US$ 55 apoiar refugiados e retornados do país.

O Plano Humanitário de Emergência para a Libéria apela a mobilização de recursos para reforçar a resposta a um número previsto de 50 mil refugiados marfinenses, que inclui 25 mil retornados da Libéria.

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