Fonte: Portal Imprensa
Neste sábado (07) ocorre no Equador referendo sobre projetos considerados prioritários pelo governo de Rafael Correa. Entre eles, a regulamentação da imprensa, classificada pelo presidente como "medíocre" e "corrompida", levanta muitas polêmicas por demonstrar uma tentativa do governo em limitar a atuação dos veículos de comunicação do país.
Segundo informações da AFP, entre as propostas relacionadas à imprensa, há a criação de um conselho que regulamentaria os conteúdos transmitidos pela televisão, rádio e mídia impressa com o objetivo de "instaurar critérios de responsabilidade" para jornalistas e mídia.
Além disso, o presidente pretende proibir investimentos do setor bancário na mídia e vice-versa, para combater grupos de interesses econômicos, "que levam a uma campanha contra o governo", segundo o chefe da diplomacia equatoriana, Ricardo Patino
O referendo e as propostas apresentadas por Correa despertaram a preocupação da mídia local e dos proprietários de jornais latino-americanos que integram a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Eles acusam Correa, um aliado do presidente venezuelano Hugo Chavez, de querer amordaçar a imprensa, setor que considera de oposição.
Ao todo, mais de 11 milhões de eleitores devem participar do referendo, que também contempla propostas relativas à justiça no Equador por conta de crescentes problemas de insegurança no país.
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